Vale #VALE3: A Mais Barata Entre as Gigantes, com Dividendos GORDOS e Assimetria! Atualização da Tese e Recomendação
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Vale #VALE3: Balanço 4T24 - Sem Surpresas, Mas Cheio de Oportunidades
A Vale divulgou um resultado sem grandes surpresas.
A receita líquida somou US$ 8,1 bilhões, uma queda de 4%, já esperada diante da redução no preço do minério de ferro — mesmo com os embarques de finos de minério de ferro 7% maiores que no ano anterior.
A companhia mostrou boa evolução no mix de metais voltados para a transição energética.
O Ebitda proforma ajustado foi de US$ 3,2 bilhões, recuando 9%, mas ainda superando as expectativas graças ao desempenho positivo na divisão de metais básicos.
Já o fluxo de caixa livre (FCF) ficou em US$ 500 milhões, abaixo da estimativa.
A dívida líquida terminou em US$ 18,2 bilhões.
Pontos positivos destacados:
Menores custos operacionais;
Forte desempenho da Vale Base Metals, compensando parcialmente os menores preços do minério de ferro e do níquel.
Minério de Ferro: Controle de Custos Brilhando
O EBITDA ajustado do segmento de minério foi de US$ 2,9 bilhões (-17% a/a e -28% t/t), impactado pelos preços 16% mais baixos do minério.
Apesar disso, a divisão de Soluções de Minério de Ferro brilhou no controle de custos, com custo caixa 11% menor, a US$ 21/t.
A Vale reiterou sua projeção de custo C1 entre US$ 20,5-22,0/t.
A produção de minério de ferro caiu 4% a/a e 21% t/t, por conta de manutenções e fortes chuvas, mas os embarques cresceram 7% a/a, impulsionados por vendas de estoques.
Transição Energética: Cobre no Comando
O EBITDA da divisão de metais para transição energética foi de US$ 554 milhões, alta de 116% a/a e 2% t/t, impulsionado por:
Preços mais altos do cobre;
Produção de cobre +11% a/a, puxada por Salobo e Sossego;
Retomada das operações de níquel em Onça Puma, mesmo com preços do níquel mais baixos.
Outros Destaques:
Capex menor do que o esperado;
Lucro líquido de US$ 1,4 bilhão, queda de 17% a/a.
O Macro Está Pesando... Mas a História da Vale vale o investimento ?
O mercado hoje está mais focado no medo de recessão e na guerra tarifária EUA-China.
Isso impede que as melhorias operacionais da Vale se reflitam nas ações no curto prazo.
Atualização da Tese e Recomendação e justificativas: