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Foto do escritorCristiane Fensterseifer

É o fim da linha pra Braskem?! Ações BRKM5 caem 6%, mas a alta da bolsa impera #RALLY DE FIM DE ANO

As falas do presidente do FED hoje , indicando uma inflação no caminho da meta do Fed, de 2% ao ano, permitiu continuidade no rally no primeiro pregão de dezembro.


O mercado já antecipou a expectativa de início de queda dos juros nos EUA para março.


O primeiro dia de dezembro veio com S&P500 subindo 0,59% e Nasdaq +0,55% e o Ibovespa teve alta de 0,67% , enquanto o dólar afundou 0,70%, a R$ 4,88


Novembro foi o melhor mês desde 2020


O Ibovespa subiu 12,54% em novembro, no melhor desempenho mensal desde novembro de 2020, com a queda dos juros no Brasil


Ontem o diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo falou que Copom pode acelerar o ritmo de cortes da taxa Selic em 2024


Nos EUA o S&P500 subiu 8,92% e Nasdaq 10,70% no mês com o mercado antecipando a queda de juros esperada em 2024


Nosso real ganhou força!


Em novembro o dólar caiu 2,50% frente ao real e no ano a queda é de 6,91%.


Os dados são realmente animadores, a inflação de consumo (PCE) nos EUA, dado preferido do Fed ficou no 0x0 em outubro frente a setembro, menor que a alta de 0,1% esperada.


Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA tiveram o maior nível desde o fim de 2021 e ganhos salariais diminuíram – a desaceleração econômica nos EUA é ótima notícia, indica possível queda de juros ao mesmo tempo que o PIB segue forte lá, afastando temor de recessão.


Já no Brasil, a população ocupada foi recorde e ultrapassou os 100 milhões de trabalhadores pela primeira vez, com desemprego de 7,6% no 3T23 menor que os 8,3% do ano passado - a menor taxa desde o trimestre móvel de 2015.


Juros e desemprego caindo no Brasil é uma dobradinha excelente para a bolsa!





Braskem (BRKM5): Tensão e queda na ação após registro de tremores de terra nesta semana.


A prefeitura de Maceió decretou estado de emergência após o alerta de "risco iminente de colapso" da mina 18 da empresa.


Naturalmente as ações foram penalizadas pelo risco de colapso Braskem perdeu R$ 1 bilhão em valor de mercado ontem , dia 30/12.


O valor foi o mesmo da intimação na justiça adicional recebida pela empresa recebida ontem com valor estimado de R$ 1 bilhão


É uma tristeza para a sociedade a notícia de possível colapso de mina de exploração de sal gema.


Hoje, as ações caíram mais 6%.


Por um lado, a ação BRKM5 já precificou bastante risco adicional desta nova notícia ruim e não esperada, no caso os novos tremores de terra e risco de colapso da mina.


O local já não estava em operação comercial e a área de risco maior já era praticamente desocupada desde que o problema começou há anos atras...


Ainda assim, o possível colapso da mina traz riscos adicionais, inclusive ambientais, se de fato ocorrer.


Além disso, o caso novo complica a venda do controle da empresa que é um dos gatilhos de destravar valor da ação.


O novo acontecimento de possível colapso em mina já desativada da Braskem sem dúvidas é uma notícia bem ruim.


A queda de BRKM5 é de 73% desde setembro de 2021, em grande parte pelo risco decorrente destas rachaduras em Maceió.


As quedas são de 38% desde o pico recente em junho.


A BRKM5 negocia a um EV/Ebitda estimado de 5x para 2024, após tantas quedas.

Fonte: Google

A Braskem já provisionou R$14 bilhões no balanço para reparos e já desembolsou R$9 bilhões, o que pode aumentar conforme o desenrolar dos novos acontecimentos desta semana, ainda difícil de estimar.

Fonte: Braskem (BRKM5)

A expectativa da empresa, segundo recém divulgado, era de concluir boa parte das medidas em 2024, o que agora pode se estender.

Fonte: Braskem (BRKM5)

Por um lado, se o problema for menor que estão esperando e limitado ao local onde a empresa já está realizando reparos a ação pode recuperar – lembrando que a companhia tem ofertas de aquisição de mais de R$29 por ação e negocia agora a R$19.


Por outro lado, se a mina 18 colapsar e tivermos problemas adicionais no quesito ambiental ou de outra ordem, o negócio pode piorar mais, não podemos descartar.


A pergunta é: o quanto estas ofertas de aquisição vão baixar? As ofertas ainda estão na mesa? Ou tal evento inviabiliza a venda de controle?


Enfim, no momento atual, o melhor é aguardar melhores e mais confiáveis informações.


Vou acompanhar mais informações e informo vocês.


Pergunta do assinante:


O assinante pergunta se deve manter comprar ou vender ações da Cemig, Magalu e Petz com prejuízo ?


Nenhuma destas ações está na carteira recomendada All In One atualmente.


Alguns pontos são bastante importantes de serem observados, a questão de vender com prejuízo ou não, nunca deve ser fator preponderante para decidir ou não a venda de um ativo.


O que nos importa é muito mais a perspectiva futura do que o desempenho passado que tivemos felizmente (com alta) ou infelizmente (com queda).


Hoje vejo um equilíbrio de potencial e risco mais interessante nas empresas indicadas na carteira All In One.


No caso de MGLU3 e PETZ3 as margens líquidas deste tipo de varejo estão baixas e a concorrência tem se mostrado um dificultador de ampliar a rentabilidade.


No caso da Cemig (CMIG4), pesa a recente possivel federalização comentada na mídia, em troca de um abatimento de dívidas do estado de MG.


Não quer dizer que estas ações sejam de todo ruim, ou que nunca possam entrar na carteira recomendada, estou sempre caçando oportunidades boas e estudando o mercado.


As empresas vão divulgando resultados novos para avaliar e as ações vão se movendo diariamente... de forma que as decisões nunca são estáticas no tempo e não vejo problema em vender e recomprar posteriormente...



Nossas dúvidas e respostas são pelo site, e você pode escrevê-las no link abaixo, quando desejar:




Abraços,

Cristiane Fensterseifer, CNPI


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